O Museu do Imigrante tem sua origem em uma experiência educacional realizada em 1968, quando a professora Ancilla Dall’Onder Zat, junto a outros docentes, organizou uma exposição de objetos históricos durante a programação da I Semana do Município, na Escola Mestre Santa Bárbara.
A iniciativa despertou o movimento para a criação de um espaço permanente de preservação da memória local. Assim, o Museu foi oficialmente instituído pelo Decreto de Lei nº 556, de 18 de dezembro de 1974, e aberto à comunidade em 21 de maio de 1975. Desde então, desenvolve suas atividades em um prédio histórico construído em 1913, consolidando-se como referência cultural e patrimonial da cidade.
O prédio do museu já foi a administração da Estação de Sericicultura, Escola Agrícola, Anexo do Hotel Planalto e também residência. Foi tombado como Patrimônio Histórico do município em 2005 e passou a integrar o roteiro cultural de Bento Gonçalves. O último restauro foi finalizado em 2016.
O Museu do Imigrante é uma instituição museal pública, municipal, vinculada administrativamente à Fundação Casa das Artes (FCA), que tem como instituição mantenedora a Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, além dos demais proventos oriundos das parcerias estabelecidas pela FCA.
Para pensar a história das diferentes imigrações da região, o Museu possui um amplo acervo doado pela comunidade.
A instituição é composta por dois prédios, sendo um histórico, disponível para visitação dos públicos composto por dois andares e sete salas temáticas, a saber: Sala de Gaitas, Arte Sacra, Objetos Pessoais e Ofícios, Quarto de Dormir, Cozinha, Trabalho e Vinho.
E um segundo prédio que abriga a Reserva Técnica do Museu.