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Inclusão e diversidade foram as palavras que nortearam o lançamento do livro Laços Patrimoniais: Construindo um Inventário Colaborativo para Bento Gonçalves que ocorreu no Museu do Imigrante, na noite desta quinta-feira (17). Na ocasião, o cerimonial foi apresentado em Braille por Juliana Peixoto que trabalha na instituição desde 2021. A inclusão é uma das preocupações para a inserção de políticas públicas que o Museu do Imigrante vem desenvolvendo. Nesta perspectiva, faz-se necessário promover ações para a fruição do patrimônio cultural e de pensar as diversas acessibilidades às quais precisam estar em diálogo com todas as ações desenvolvidas nos espaços de memória, como destaca a museóloga Deise Formolo. “Nesse momento, através dos recursos vindos com o projeto, Laços Patrimoniais, o Museu do Imigrante conseguiu produzir um material de extrema importância no formato Braille, mas salientamos que o Museu ainda tem um longo caminho para atender a todas as necessidades para se tornar 100% acessível. A perspectiva da preservação dos patrimônios está diretamente relacionada ao diálogo e a participação coletiva, dessa forma, é imprescindível que ações como essa estejam inseridas no cotidiano das instituições”. Juliana Peixoto salienta o significado do projeto para o município e para os deficientes visuais. “Este projeto tem um significado muito importante para Bento Gonçalves pois amplia o olhar para as nossas histórias, as muitas histórias que aqui foram construídas e que se entrelaçam. Dar voz a todos que aqui contribuíram e que deixam também o seu legado e a sua sabedoria e suas raízes. Estamos muito felizes em poder tornar o projeto acessível também às pessoas que utilizam o Braille como uma forma de leitura e poder democratizar esse acesso a todos. Tive a oportunidade de fazer o cerimonial, realizando a leitura em Braille o que também mostra para o público a importância da impressão e distribuição do livro nesse formato para escolas e instituições que trabalham com reabilitação de pessoas cegas.” A equipe do Museu do Imigrante iniciou a entrega do livro em Braile para as 40 instituições e entidades que contam com a Sala de Recursos estruturada e ativa. A transcrição, tradução e impressão foi realizada pela Inclusiva Educativa, de Porto Alegre. Diversidade O projeto “Laços Patrimoniais” é focado na educação patrimonial teve como objetivo atualizar o inventário do município produzido em 1994. Desde o início do projeto até a sua finalização, a ação passou por diversas adaptações geradas pela pandemia da Covid-19, mas que não desviaram de seu foco. O empreendimento resultou em diversas ações como depoimentos orais e saídas a campo que evidenciam um pensamento voltado para a totalidade das diversidades. Bento Gonçalves, em sua formação, possui um mosaico étnico de origem polonesa, negra, alemã, sueca, italiana, entre outras. Margrit Arnold, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Caxias do Sul ressaltou a possibilidade dos novos estudos de desenvolver a pluralidade. “Este trabalho veio somar e dar amplitude da importância de outras etnias na formação identitária de Bento Gonçalves. É um projeto que precisa ter continuidade e nós do meio acadêmico estamos aqui para dar o suporte para o que for possível”. Marcus Flávio Dutra Ribeiro, presidente da Associação Amigos Museu do Imigrante e do Movimento Negro Raízes, compartilhou da mesma opinião. “Todos nós somos imigrantes. O livro Laços Patrimoniais imortaliza as diversas vozes desta terra e a gente se sente representado. Essa é a maior dádiva, a maior contribuição: fazer com que todos, indistintamente, estejam e sejam representados. Tem um significado histórico, cultural, sem precedentes, pois as próximas gerações vão ter o conhecimento, a informação, de que Bento Gonçalves é plural em suas raízes”. O secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, expressou a importância da obra como um meio de reconhecimento integrativo. “A obra fala de um processo em constante movimento e construção. Bento Gonçalves é composta por um cenário plural, e o projeto, por meio de todos os envolvidos, souberam por meio de informações, relatos, saídas a campo, trazer na obra finalizada mais do que o patrimônio cultural edificado. Evocaram o ser humano que veio aqui independente de sua etnia. E o projeto teve o louvor de ampliar o processo participativo e educativo destes povos que refletem o seu papel principal de serem cidadãos”. O livro físico tem a tiragem de 200 exemplares e está sendo concedido a diversas entidades e instituições como escolares, acadêmicas, históricas, entre outras. Já a sua versão digital pode ser acessada por meio deste link encurtador.com.br/jCHIV A equipe do Museu do Imigrante produziu um tutorial sobre como pode ser explorado o livro digital: https://www.youtube.com/watch?v=3jbYosHTBwc “Laços Patrimoniais: construindo um inventário colaborativo para Bento Gonçalves” configura-se em um projeto de educação patrimonial, selecionado no Edital SEDAC nº 01/2019 “FAC Educação Patrimonial”, com financiamento de R$ 50 mil (cinquenta mil reais) pela Secretaria de Estado da Cultura e contrapartida de R$ 20 mil (vinte mil reais) da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves. A equipe principal do projeto é composta por servidoras da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves: Secretaria de Cultura - Museu do Imigrante, Secretaria Municipal de Educação, representantes do curso de Arquitetura da Universidade de Caxias do Sul, um fotógrafo e um historiador, ambos contratados, bem como parcerias com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Fotos: Jose Martim Estefanon
Acesse o linkNesta quinta-feira (17), ocorre no Museu do Imigrante de Bento Gonçalves, às 19h, o lançamento oficial do livro “Laços Patrimoniais: Construindo um Inventário Colaborativo para Bento Gonçalves”. Na ocasião também será apresentada a versão em braile. De acordo com a museóloga Deise Formolo o plano de acesso ao projeto é de atingir o máximo possível de públicos. “Desde sempre queríamos formatar um planejamento de comunicação que pudesse abranger o maior número possível de acesso. Por isso, a necessidade de disponibilizar em mídias digitais e físicas em braile, pois queremos que a história dos patrimônios edificados seja compartilhada por todos. Ela fala a todos nós”, explica. Nesta semana, a equipe do Museu do Imigrante iniciou a entrega do livro em Braile para as 40 instituições e entidades que contam com a Sala de Recursos estruturada e ativa. A transcrição, tradução e impressão foi realizada pela Inclusiva Educativa, de Porto Alegre. Também, o projeto está disponibilizando 125 unidades do Jogo Trunfo do Patrimônio. Já o livro físico tem a tiragem de 200 exemplares e está sendo concedido a diversas entidades e instituições como escolares, acadêmicas, históricas, entre outras. “Laços Patrimoniais: construindo um inventário colaborativo para Bento Gonçalves” configura-se em um projeto de educação patrimonial, selecionado no Edital SEDAC nº 01/2019 “FAC Educação Patrimonial”, com financiamento de R$ 50 mil (cinquenta mil reais) pela Secretaria de Estado da Cultura e contrapartida de R$ 20 mil (vinte mil reais) da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves. A equipe principal do projeto é composta por servidoras da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves: Secretaria de Cultura - Museu do Imigrante, Secretaria Municipal de Educação, representantes do curso de Arquitetura da Universidade de Caxias do Sul, um fotógrafo e um historiador, ambos contratados, bem como parcerias com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana.
Acesse o linkA cena Hip Hop já é uma das referências culturais e artísticas de Bento Gonçalves e a nova mostra que o Museu do Imigrante sedia demonstra a dança, o ritmo, a poesia, os personagens deste movimento que leva o nome do município para eventos nacionais e internacionais. A Expo Coolture Trip nos leva a um dos locais de origem, onde seus integrantes se expressam, a Praça Vico Barbieri, mais conhecida como a Cypher Vico. De autoria da fotógrafa Bruna Ferreira, as imagens retratam o cotidiano urbano das cyphers e apresentações de dança breaking. E este vai além de seus personagens, mostrando o público que curte o Hip Hop. A mostra é uma extensão do livro “Nossa casa: Cypher Vico”, também de autoria de Bruna, lançado em 2018. A museóloga Deise Formolo ressalta sobre como o Museu também promove um diálogo aberto sobre as linguagens artísticas. “O processo cultural é dinâmico. O Museu do Imigrante tem como meta ampliar os meios para promover as diversas linguagens produzidas no município. E o universo do Hip Hop já faz parte da história de Bento como demonstra a exposição fotográfica. Para melhor ambientar o tema, convidamos o Pedrinho e o Bernardinho para organizar o espaço da Sala de Exposições com graffiti, rádios boombox e demais elementos do Hip Hop”. O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc (Edital PremiArte). Serviço O que: Expo Coolture Trip – Mostra fotográfica de Bruna Ferreira Período de visitação: até 19 de março Horário: Terça a sexta-feira das 08h00 às 17h00 – sem fechar ao meio-dia, e sábados, das 08h às 12h e das 13h às 17h Onde: Museu do Imigrante – Rua Herny Hugo Dreher, 127, bairro Planalto
Acesse o linkIntegrando o Jantar sob as Estrelas, o Museu do Imigrante vai estar aberto para a visitação ao público nesta sexta-feira (11). A instituição abriga um panorama da história de Bento Gonçalves que é contada por meio das exposições permanentes. Elas estão divididas em oito salas, sendo o primeiro andar composto pela Sala de exposições temporárias, Sala de Gaitas, Cozinha e a Sala que retrata aspectos da Religiosidade dos Imigrantes. No segundo andar, encontra-se o Salão do Vinho, a Sala do Trabalho, o Quarto de Dormir, e sala de Objetos Pessoais e Ofícios. Ainda, o Museu conta com a exposição temporária artística “Cores e Formas da Música e sua trajetória para o divino”, de Thaís Alessi Macedo. Original e instigante, a exposição evoca o tarô para contar a paixão pelo violoncelo. Neste percurso, a proposta une sentimentos e experiências pessoais de artista plástica, criando uma experiência estética que valoriza a cor, a forma do som e as sensações do pensamento. A 12ª edição do Jantar sob as Estrelas reúne o melhor da gastronomia, arte e cultura, e será realizado a partir das 19h na Via Gastrô, nas extensões da rua Herny Hugo Dreher e Avenida Planalto. O evento é organizado desde 2010 pelo Sindicato Empresarial da Gastronomia e Hotelaria (SEGH), e conta com o apoio da Prefeitura e diversos parceiros. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (54) 3771.4230 ou consulte o site do Museu do Imigrante https://www.museudoimigrante.org.br/ Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Foto: Arquivo Ascom
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