Veja as últimas matérias sobre o Museu!
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Criada em 2019 para registrar e festejar os 10 anos de Battle In The Cypher, o principal encontro da Cultura Hip Hop da América Latina, realizado em Bento Gonçalves, a exposição “Os 10 Anos de Battle In The Cypher” começa a circular por diferentes espaços culturais da cidade, chegando também a outros locais do Brasil e em países da América do Sul. Realizada com recursos do Fundo Municipal de Cultura, a mostra reúne, em imagens e materiais diversos, uma linha de tempo onde é possível conhecer a história de um dos mais conhecidos encontros culturais realizados no município. A itinerância começou sexta (15) e a primeira parada será no Museu do Imigrante de Bento Gonçalves, com abertura às 18h. Fotografias, matérias de jornal, flyers, peças de exposições que aconteceram nas diversas edições da BITC, camisetas, telas de serigrafia e diversos outros artefatos estão entre os materiais que compõem a exposição. A proposta organiza, assim, um relato sobre uma trajetória de encontros em Bento Gonçalves e em outros 10 Estados brasileiros e três países da América do Sul. Um diferencial da mostra é a existência de QR Codes próximos às obras que remetem a um site com vídeos que também registram um pouco mais sobre a primeira década da Battle. Nesse percurso que fechou 12 anos em 2021, a Battle In The Cypher conquistou o Prêmio Funarte Hip Hop 2014, o Prêmio Culturas Populares 2018 Edição Selma Do Coco, ambos realizados pelo Ministério Da Cultura, além do Prêmio de Melhor Evento De Breaking 2018, pela conceituada revista digital Break SP, de São Paulo. Outras premiações foram o prêmio FAC Culturas Populares – Hip Hop 2016, com o Hasta La Cypher, encontro que acontece dentro do Ba ttle In The Cypher, realizado pelo governo do Rio Grande Do Sul, além dos Prêmios PROAC Hip Hop e Elisabete Anderle, financiando a realização de pré edições nos estados de São Paulo e Santa Catarina, respectivamente. Um conjunto de ações e distinções que afirmam a incontestável relevância cultural deste encontro. Em Bento Gonçalves, além do Museu do Imigrante, a circulação da exposição deve ocupar o Salão Nobre da Prefeitura e o Centro Cultural 20 de Novembro Depois, o projeto deve chegar à Obradora Cultural, importante equipamento cultural no centro de Assunção, no Paraguai, e à Casa De Cultura Afrouruguaya, sediado no centro de Montevidéu e principal espaço da cultura negra no Uruguai. Fonte: Assessoria de Imprensa / Foto: Reprodução Internet
Acesse o linkNesta quinta-feira (17), ocorre no Museu do Imigrante, às 19h, o lançamento oficial do livro “Laços Patrimoniais: Construindo um Inventário Colaborativo para Bento Gonçalves”. Na ocasião também será apresentada a versão em braile. De acordo com a museóloga Deise Formolo o plano de acesso ao projeto é de atingir o máximo possível de públicos. “Desde sempre queríamos formatar um planejamento de comunicação que pudesse abranger o maior número possível de acesso. Por isso, a necessidade de disponibilizar em mídias digitais e físicas em braile, pois queremos que a história dos patrimônios edificados seja compartilhada por todos. Ela fala a todos nós”. Nesta semana, a equipe do Museu do Imigrante iniciou a entrega do livro em Braile para as 40 instituições e entidades que contam com a Sala de Recursos estruturada e ativa. A transcrição, tradução e impressão foi realizada pela Inclusiva Educativa, de Porto Alegre. Também, o projeto está disponibilizando 125 unidades do Jogo Trunfo do Patrimônio. Já o livro físico tem a tiragem de 200 exemplares e está sendo concedido a diversas entidades e instituições como escolares, acadêmicas, históricas, entre outras. “Laços Patrimoniais: construindo um inventário colaborativo para Bento Gonçalves” configura-se em um projeto de educação patrimonial, selecionado no Edital SEDAC nº 01/2019 “FAC Educação Patrimonial”, com financiamento de R$ 50 mil (cinquenta mil reais) pela Secretaria de Estado da Cultura e contrapartida de R$ 20 mil (vinte mil reais) da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves. A equipe principal do projeto é composta por servidoras da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves: Secretaria de Cultura - Museu do Imigrante, Secretaria Municipal de Educação, representantes do curso de Arquitetura da Universidade de Caxias do Sul, um fotógrafo e um historiador, ambos contratados, bem como parcerias com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Foto: Divulgação/Museu do Imigrante
Acesse o linkA cena Hip Hop já é uma das referências culturais e artísticas de Bento Gonçalves e a nova mostra que o Museu do Imigrante sedia demonstra a dança, o ritmo, a poesia, os personagens deste movimento que leva o nome do município para eventos nacionais e internacionais. A Expo Coolture Trip nos leva a um dos locais de origem, onde seus integrantes se expressam, a Praça Vico Barbieri, mais conhecida como a Cypher Vico. De autoria da fotógrafa Bruna Ferreira, as imagens retratam o cotidiano urbano das cyphers e apresentações de dança breaking. E este vai além de seus personagens, mostrando o público que curte o Hip Hop. A mostra é uma extensão do livro “Nossa casa: Cypher Vico”, também de autoria de Bruna, lançado em 2018. A museóloga Deise Formolo ressalta sobre como o Museu também promove um diálogo aberto sobre as linguagens artísticas. “O processo cultural é dinâmico. O Museu do Imigrante tem como meta ampliar os meios para promover as diversas linguagens produzidas no município. E o universo do Hip Hop já faz parte da história de Bento como demonstra a exposição fotográfica. Para melhor ambientar o tema, convidamos o Pedrinho e o Bernardinho para organizar o espaço da Sala de Exposições com graffiti, rádios boombox e demais elementos do Hip Hop”. O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc (Edital PremiArte). Serviço O que: Expo Coolture Trip – Mostra fotográfica de Bruna Ferreira Período de visitação: até 19 de março Horário: Terça a sexta-feira das 08h00 às 17h00 – sem fechar ao meio-dia, e sábados, das 08h às 12h e das 13h às 17h Onde: Museu do Imigrante – Rua Herny Hugo Dreher, 127, bairro Planalto
Acesse o linkInclusão e diversidade foram as palavras que nortearam o lançamento do livro Laços Patrimoniais: Construindo um Inventário Colaborativo para Bento Gonçalves que ocorreu no Museu do Imigrante, na noite desta quinta-feira (17). Na ocasião, o cerimonial foi apresentado em Braille por Juliana Peixoto que trabalha na instituição desde 2021. A inclusão é uma das preocupações para a inserção de políticas públicas que o Museu do Imigrante vem desenvolvendo. Nesta perspectiva, faz-se necessário promover ações para a fruição do patrimônio cultural e de pensar as diversas acessibilidades às quais precisam estar em diálogo com todas as ações desenvolvidas nos espaços de memória, como destaca a museóloga Deise Formolo. “Nesse momento, através dos recursos vindos com o projeto, Laços Patrimoniais, o Museu do Imigrante conseguiu produzir um material de extrema importância no formato Braille, mas salientamos que o Museu ainda tem um longo caminho para atender a todas as necessidades para se tornar 100% acessível. A perspectiva da preservação dos patrimônios está diretamente relacionada ao diálogo e a participação coletiva, dessa forma, é imprescindível que ações como essa estejam inseridas no cotidiano das instituições”. Juliana Peixoto salienta o significado do projeto para o município e para os deficientes visuais. “Este projeto tem um significado muito importante para Bento Gonçalves pois amplia o olhar para as nossas histórias, as muitas histórias que aqui foram construídas e que se entrelaçam. Dar voz a todos que aqui contribuíram e que deixam também o seu legado e a sua sabedoria e suas raízes. Estamos muito felizes em poder tornar o projeto acessível também às pessoas que utilizam o Braille como uma forma de leitura e poder democratizar esse acesso a todos. Tive a oportunidade de fazer o cerimonial, realizando a leitura em Braille o que também mostra para o público a importância da impressão e distribuição do livro nesse formato para escolas e instituições que trabalham com reabilitação de pessoas cegas.” A equipe do Museu do Imigrante iniciou a entrega do livro em Braile para as 40 instituições e entidades que contam com a Sala de Recursos estruturada e ativa. A transcrição, tradução e impressão foi realizada pela Inclusiva Educativa, de Porto Alegre. Diversidade O projeto “Laços Patrimoniais” é focado na educação patrimonial teve como objetivo atualizar o inventário do município produzido em 1994. Desde o início do projeto até a sua finalização, a ação passou por diversas adaptações geradas pela pandemia da Covid-19, mas que não desviaram de seu foco. O empreendimento resultou em diversas ações como depoimentos orais e saídas a campo que evidenciam um pensamento voltado para a totalidade das diversidades. Bento Gonçalves, em sua formação, possui um mosaico étnico de origem polonesa, negra, alemã, sueca, italiana, entre outras. Margrit Arnold, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Caxias do Sul ressaltou a possibilidade dos novos estudos de desenvolver a pluralidade. “Este trabalho veio somar e dar amplitude da importância de outras etnias na formação identitária de Bento Gonçalves. É um projeto que precisa ter continuidade e nós do meio acadêmico estamos aqui para dar o suporte para o que for possível”. Marcus Flávio Dutra Ribeiro, presidente da Associação Amigos Museu do Imigrante e do Movimento Negro Raízes, compartilhou da mesma opinião. “Todos nós somos imigrantes. O livro Laços Patrimoniais imortaliza as diversas vozes desta terra e a gente se sente representado. Essa é a maior dádiva, a maior contribuição: fazer com que todos, indistintamente, estejam e sejam representados. Tem um significado histórico, cultural, sem precedentes, pois as próximas gerações vão ter o conhecimento, a informação, de que Bento Gonçalves é plural em suas raízes”. O secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, expressou a importância da obra como um meio de reconhecimento integrativo. “A obra fala de um processo em constante movimento e construção. Bento Gonçalves é composta por um cenário plural, e o projeto, por meio de todos os envolvidos, souberam por meio de informações, relatos, saídas a campo, trazer na obra finalizada mais do que o patrimônio cultural edificado. Evocaram o ser humano que veio aqui independente de sua etnia. E o projeto teve o louvor de ampliar o processo participativo e educativo destes povos que refletem o seu papel principal de serem cidadãos”. O livro físico tem a tiragem de 200 exemplares e está sendo concedido a diversas entidades e instituições como escolares, acadêmicas, históricas, entre outras. Já a sua versão digital pode ser acessada por meio deste link encurtador.com.br/jCHIV A equipe do Museu do Imigrante produziu um tutorial sobre como pode ser explorado o livro digital: https://www.youtube.com/watch?v=3jbYosHTBwc “Laços Patrimoniais: construindo um inventário colaborativo para Bento Gonçalves” configura-se em um projeto de educação patrimonial, selecionado no Edital SEDAC nº 01/2019 “FAC Educação Patrimonial”, com financiamento de R$ 50 mil (cinquenta mil reais) pela Secretaria de Estado da Cultura e contrapartida de R$ 20 mil (vinte mil reais) da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves. A equipe principal do projeto é composta por servidoras da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves: Secretaria de Cultura - Museu do Imigrante, Secretaria Municipal de Educação, representantes do curso de Arquitetura da Universidade de Caxias do Sul, um fotógrafo e um historiador, ambos contratados, bem como parcerias com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Fotos: Jose Martim Estefanon
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